Tantos... mas tão poucos...

Todos os meus familiares e amigos "implicam" comigo porque eu tenho carradas (como diria o meu Z.T.) de caixas tupperware. Acham graça porque eu tenho caixinhas para isto, caixinhas para aquilo, copinho para o café, chávena para o chá, garrafinha para a água.

E adoro ter toda esta panoplia de caixas, (para desespero do meu marido que também acha uma loucura)

E há tantos que eu ainda gostava de ter... Toda a gente acha muitos...

 

eu acho poucos...

 

 

"Compasso voador"

(retirado da net)

 

 

 





"- Não me esqueço do compasso voador."

 

Esta foi a expressão que uma amiga de muitos e muitos anos (mais de 3 décadas para ser mais precisa) utilizou hoje ao "falar" comigo no facebook.

Eu adorei e fez-me recuar a alguns desses anos, quando eramos colegas de liceu e estudávamos em conjunto.

Há pormenores da história que eu confesso, já não me lembro, ela sempre teve uma memória muito melhor do que a minha.

Do que me recordo, estávamos a estudar na sala da casa dela. Eu não sei se era matemática ou outra disciplina, sei que começámos uma discussão em que eu dizia uma coisa e ela outra, ou estaríamos ambas a dizer a mesma coisa, só que não nos entendíamos. Então eu, num ataque de fúria, peguei no compasso que estava em cima da mesa e a tirei-o com toda a força contra a mesma, o dito compasso voou (cá está) e foi cair debaixo do aparador da sala, sem mais palavras peguei nas minhas coisas e saí porta fora, furiosa (esta parte eu não me lembro, mas imagino o meu ar... a rapariga tinha génio, tinha e tem, eh, eh, eh...)

Terminada esta situação o que surpreendeu a minha amiga, foi outra atitude minha. Passado algumas horas toquei-lhe à campainha e disse:

- Então, B. estás pronta para irmos embora?

Nós íamos juntas para a escola e íamos fazer um exame, não sei a que disciplina.

E lá fomos caminho fora, como se nada se tivesse passado, pelo menos para mim, mas para ela não foi assim, nunca mais se esqueceu do compasso voador.

 



Máquina Fotográfica

Mau, mau...

Estou preocupada e começo a ficar triste...

Ando há dois dias à procura da minha máquina e não a encontro.

As últimas fotografias que tirei foi no sábado no cortejo etnográfico, mas ainda lá estavam outras.

E agora? Não tenho  máquina. Que chatice!!!

 

O jogo do galo do Z.T.

Inspirada aqui: http://pontinhosaovento.blogspot.pt/2013/03/jogo-do-galo.html que por sua vez se inspirou no livro de Joana Garcia:

 

O jogo do galo que o Z.T. vais oferecer aos amiguinhos vai ficar assim:

 

este é o saco



 

 

 

e depois o jogo do galo feito com quadradinhos em feltro de cores diferentes,

 

 

e claro porque é festa, algumas gomas e chocolates. Não está giro?

 

 

 



Avó

A avó era (e digo era porque faleceu há já uma dezena de anos) uma senhora alta.  A mim

pelo menos sempre me pareceu alta e elegante. Rígida e exigente, com a casa sempre muito bem arrumada e cuidada. Foi empregada de servir numa casa de gente abastada em Lisboa, isto lá pela década de 50 do século passado. Depois, conheceu o avô e tornou-se dona de casa. E na 2ª metade, da década de 60, nasço eu, a 1ª neta, menina, a única menina, a menina dos seus olhos.

Convivi muito com esta avó,(morávamos em ruas paralelas) mas parece que a minha memória me atraiçoa, pois recordo dela alguns episódios que me parecem tão distantes...

Hoje resolvi falar dela , porque infelizmente, nestes últimos sete meses, fui recetora de parte dos seus pertences. E de cada vez que pegava numa peça, recordava-a e em que  contexto a vi usar tal objeto ou peça.

Este mês vai haver o aniversário do casula cá de casa e eu faço questão de, as rendas da avó e as rendas que ela fez e me ofereceu há muitos, muitos anos, era eu ainda uma adolescente e pouco interesse mostrei pela oferta, saírem das gavetas para serem apreciadas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

É uma justa homenagem. Acho que ela, onde estiver, vai gostar de ver as minhas mesas lindas...

 

I`m back...

Volto a meio gás, mas volto.

Onze meses depois...

De um ano letivo, que graças a Deus está a acabar.

Como em qualquer coisa da vida, há aspetos positivos a salientar, mas estou contente que este acabe e que comece um novo.